sábado, 1 de setembro de 2012

A vida não para

Queridos,

 Recebi este texto muito lindo de uma pessoal muito especial para mim e resolvi compartilhar com vocês.
 Espero que gostem.
 
 Saudade. Uma palavra, existente somente em nossa língua, porém, com um terrível significado. Ela vem me perseguindo desde quando meu pai falecera de parada cardíaca aos meus doze anos, quando viajava a negócios em Los Angeles. Luto, essa é outra que me descreve muito bem. A tristeza que a morte de meu pai me causou foi intensa... Lembro-me de quando jogávamos bola, ou videogame, como ele me deixava ganhar para que eu ficasse feliz, isso agora me quebra facilmente.

 Meus pais se divorciaram quando tinha cinco anos, então só o via em alguns fins de semana e às terças-feiras. Assistíamos a alguns programas na televisão. Hoje não os vejo mais. Brincávamos com futebol de botão. Hoje, nem tenho ideia de onde estão.

 Continuo pensando nele, todos os dias, rezando para que esteja bem, e, caso ele possa me ouvir, dizendo que estou bem.

 Tenho dezesseis anos, quase dezessete, e isso não mudou. Cinco anos se passaram. Cresci, estou no segundo ano, porém faz pouco tempo que comecei a ver que perdi muito tempo, e que a vida não para a ninguém, não importa o que tenha acontecido ou irá acontecer.

 Nesses cinco anos namorei, porém não amei, conheci pessoas, mas nem todas criei ou ao menos quis criar vínculo de amizade. Foram cinco anos em que vivi sem realmente estar vivo, e já está mais que na hora de viver. A vida é curta e fácil de ser desperdiçada, é hora de seguir em frente e deixar esses sentimentos irem.




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